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Joilson Gouveia* |
As News
anunciaram, recentemente, uma inopinada ou inusitada PEC sobre uma anelada, eventual, provável
e possível alteração do processo eleitoral ou, objetiva e declaradamente, o termo, o cabo e o fim [ou extinção] das (re)eleições
e, também, das eleições: nenhuma ditadura há escrutínio!
Ora, de
logo, de pronto, ab ovo e de início ou oportuno tempore, urge indagar:
- a) Por que proibir
reeleição, e apenas de ou para executivos?
- b) Onde o plebiscito, para consulta ao
povo e eleitor?
- c) A nossa Carta Cidadã - CF88 - ainda
tem valia nessa atual democracia?
- d) Ademais, como saber se o curador-geral da república (éssitêéfi, que não obedece, nem acata nem cumpre ou até não preserva, nem mesmo respeita nem defende à atual CF88), irá considerar, obedecer ou respeitar e cumprir à PEC em liça? 😳👀👀😳
Aliás, até
pode-se inferir, deduzir ou concluir, pelo anunciado nessas News, somente há e só
haverá reeleição tão-somente
para os mesmos (atuais, permanentes, costumeiros ou os mesmos de sempre - a
alternância é alternada de um terço e dois terços a cada oito anos - sempre
terão metade ou mais que isso como imutáveis-): são uns nobres oligarcas
aristocratas ou argirocratas quando não arcaicas, surradas, esfarrapadas e velhacas
aves de rapina e vorazes raposas cleptocratas escarlates.
Tem-se
dito sobre o nosso valioso (oneroso, caro e perdulário ou supérfluo) e venal congresso
nacional – grafado assim mesmo em minúsculas letras -; a saber:
- No
qual há uma “metade de incapazes e outra metade
de capazes de tudo” - Jânio Quadros; ou que há muito “mais de 300 picaretas” que estão livres,
leves, soltos e desimpedidos ou liberados às sucessivas ou intermináveis
reeleições, sem restrições, aí pode; né?
Em sendo assim e assim sendo, teremos um CN perene, contínuo e continuado ou permanente, fixo,
vitalício, interminável e imutável (já que sua reeleição
é PERMITIDA, consentida, admitida ou não-proibida – diria: é quase compulsória
-, ilimitada, desimpedida e livre, ou obrigatória - serão compelidos à livre
reeleição). Ou não?
Ademais disso, por outro lado, enquanto para os executivos (federal, estaduais e municipais, atuais e futuros) haverá somente uma única oportunidade de pugnar por sua eleição e, o que é pior, apenas por cinco anos. Logo, executivos serão alternados, provisórios, temporários, sazonais, limitados, mutáveis, descartáveis, imprestáveis ou finitos e não-recicláveis ou não-retornáveis!
Ora, é claro,
patente, flagrante ou evidente, que querem driblar o presidencialismo com esse pseudo parlamentarismo escarlate ou seria
imposição de uma oligarquia dos atuais parlamentares livres à reeleição nesse
mesmíssimo inexpugnável sistema eleitoral
- com votação sigilosa e computação secreta-, no qual, apenas, só
e somente ela, a
poderosa jabuticaba, que dita, fala, decide e acaba ou DÁ (graciosa,
generosa, benevolente ou beneficente, literalmente) a outorga legal
e põe o escolhido, pelos T.I.s no
cargo pretendido ou postulado.
Na
verdade, poderemos ter um congresso principesco, imperial ou monárquico e um
primeiro-ministro sazonal (chefe-de-governo) ou a cada lustro e o presidente
parlamentar como chefe-estado ou pseudo primeiro-ministro substituto imediato daquele,
nos seus impedimentos ou afastamentos e deslocamentos e viagens, tal e qual o atual casal!
A
reeleição quinquenal, para quaisquer cargos eletivos, quem deve decidir ou não
é o poderoso, soberano e supremo povo: plebiscito; já!
Já o
seleto escrete do éssitêéfi, cujos iluminados togados estão compelidos ao sôfrego,
árduo, operoso e perigoso ou estafante e extenuante labor enfadonho ou
cansativo de ler às criativas e novíssimas ou ativíssimas sentenças
decisões ou votos monocráticos, elaborados pelos seus auxiliares - até aos seus setenta e cinco anos.
Noutras palavras, todos estes togados iluminados escarlates - com cargo vitalício - adrede
indicado, escolhido, nomeado e conspirado, mancomunado ou conluiado com um congresso
reeleito ad infinito, onde temos tido e teremos uma alta ou "suprema corte totalmente acovardada de um poder (judiciário) que não vale nada, o que vale é a
relação entre as pessoas", que manda e desmanda ou ata e desata ou
diz e desdiz tudo aquilo que decide a excelsa, super, superior e suprema jabuticaba: TêÉssiÉ. Os quais jamais foram nem nunca serão
escolhidos pelo povo!
Notem
bem:
temos menos de uma dezena de iluminados togados que desfaz, desmancha, derroga, revoga ou anula à lídima, legítima, legal, democrática, política e
civilizada, deliberada, cívica, cidadã e espontânea vontade de seu poderoso e
soberano povo, como temos visto há seis ou sete lustros, notada, clara e
especialmente depois desse inexpugnável sistema
eleitoral, das vintenas ou trintenárias urnas digitais eletrônicas
da venezuelana Smartmatic, do velho Sir George Soros - cadê a jabuticaba, que
não exibe seus algoritmos, binários e códigos-fontes provando administrativamente
com toda lisura e probidade legal, atitude ilibada, límpida, clara, ostensiva, pública
e transparente às vistas de todos qual o resultado eleitoral? E nem adianta instar: a jabuticaba é mesmo poderosa; não?
Abr
JG*
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