quarta-feira, 4 de junho de 2025

REELEIÇÃO EXTINTA: O PODEROSO, SOBERANO E SUPREMO POVO FOI OUVIDO?

Joilson Gouveia*

As News anunciaram, recentemente, uma inopinada ou inusitada PEC sobre uma anelada, eventual, provável e possível alteração do processo eleitoral ou, objetiva e declaradamente, o termo, o cabo e o fim [ou extinção] das (re)eleições e, também, das eleições: nenhuma ditadura há escrutínio!

Ora, de logo, de pronto, ab ovo e de início ou oportuno tempore, urge indagar:

  • a)   Por que proibir reeleição, e apenas de ou para executivos?
  • b)   Onde o plebiscito, para consulta ao povo e eleitor?
  • c)   A nossa Carta Cidadã - CF88 - ainda tem valia nessa atual democracia?
  • d)  Ademais, como saber se o curador-geral da república (éssitêéfi, que não obedece, nem acata nem cumpre ou até não preserva, nem mesmo respeita nem defende à atual CF88), irá considerar, obedecer ou respeitar e cumprir à PEC em liça? 😳👀👀😳

Aliás, até pode-se inferir, deduzir ou concluir, pelo anunciado nessas News, somente há e só haverá reeleição tão-somente para os mesmos (atuais, permanentes, costumeiros ou os mesmos de sempre - a alternância é alternada de um terço e dois terços a cada oito anos - sempre terão metade ou mais que isso como imutáveis-): são uns nobres oligarcas aristocratas ou argirocratas quando não arcaicas, surradas, esfarrapadas e velhacas aves de rapina e vorazes raposas cleptocratas escarlates.

Tem-se dito sobre o nosso valioso (oneroso, caro e perdulário ou supérfluo) e venal congresso nacional – grafado assim mesmo em minúsculas letras -; a saber:

  • No qual há uma “metade de incapazes e outra metade de capazes de tudo” - Jânio Quadros; ou que há muito “mais de 300 picaretas” que estão livres, leves, soltos e desimpedidos ou liberados às sucessivas ou intermináveis reeleições, sem restrições, aí pode; né?

Em sendo assim e assim sendo, teremos um CN perene, contínuo e continuado ou permanente, fixo, vitalício, interminável e imutável (já que sua reeleição é PERMITIDA, consentida, admitida ou não-proibida – diria: é quase compulsória -, ilimitada, desimpedida e livre, ou obrigatória - serão compelidos à livre reeleição). Ou não?

Ademais disso, por outro lado, enquanto para os executivos (federal, estaduais e municipais, atuais e futuros) haverá somente uma única oportunidade de pugnar por sua eleição e, o que é pior, apenas por cinco anos. Logo, executivos serão alternados, provisórios, temporários, sazonais, limitados, mutáveis, descartáveis, imprestáveis ou finitos e não-recicláveis ou não-retornáveis!

Ora, é claro, patente, flagrante ou evidente, que querem driblar o presidencialismo com esse pseudo parlamentarismo escarlate ou seria imposição de uma oligarquia dos atuais parlamentares livres à reeleição nesse mesmíssimo inexpugnável sistema eleitoral - com votação sigilosa e computação secreta-, no qual, apenas, só e somente ela, a poderosa jabuticaba, que dita, fala, decide e acaba ou DÁ (graciosa, generosa, benevolente ou beneficente, literalmente) a outorga legal e põe o escolhido, pelos T.I.s no cargo pretendido ou postulado.

Na verdade, poderemos ter um congresso principesco, imperial ou monárquico e um primeiro-ministro sazonal (chefe-de-governo) ou a cada lustro e o presidente parlamentar como chefe-estado ou pseudo primeiro-ministro substituto imediato daquele, nos seus impedimentos ou afastamentos e deslocamentos e viagens, tal e qual o atual casal!

A reeleição quinquenal, para quaisquer cargos eletivos, quem deve decidir ou não é o poderoso, soberano e supremo povo: plebiscito; já!

Já o seleto escrete do éssitêéfi, cujos iluminados togados estão compelidos ao sôfrego, árduo, operoso e perigoso ou estafante e extenuante labor enfadonho ou cansativo de ler às criativas e novíssimas ou ativíssimas sentenças decisões ou votos monocráticos, elaborados pelos seus auxiliares - até aos seus setenta e cinco anos.

Noutras palavras, todos estes togados iluminados escarlates - com cargo vitalício - adrede indicado, escolhido, nomeado e conspirado, mancomunado ou conluiado com um congresso reeleito ad infinito, onde temos tido e teremos uma alta ou "suprema corte totalmente acovardada de um poder (judiciário) que não vale nada, o que vale é a relação entre as pessoas", que manda e desmanda ou ata e desata ou diz e desdiz tudo aquilo que decide a excelsa, super, superior e suprema jabuticaba: TêÉssiÉ. Os quais jamais foram nem nunca serão escolhidos pelo povo!

Notem bem: temos menos de uma dezena de iluminados togados que desfaz, desmancha, derroga, revoga ou anula à lídima, legítima, legal, democrática, política e civilizada, deliberada, cívica, cidadã e espontânea vontade de seu poderoso e soberano povo, como temos visto há seis ou sete lustros, notada, clara e especialmente depois desse inexpugnável sistema eleitoral, das vintenas ou trintenárias urnas digitais eletrônicas da venezuelana Smartmatic, do velho Sir George Soros - cadê a jabuticaba, que não exibe seus algoritmos, binários e códigos-fontes provando administrativamente com toda lisura e probidade legal, atitude ilibada, límpida, clara, ostensiva, pública e transparente às vistas de todos qual o resultado eleitoral? E nem adianta instar: a jabuticaba é mesmo poderosa; não?

Abr

JG*

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