VELHA ÁRVORE
Velha Árvore Sou...! Não Fui Bela ...
Sofri,
Sim, As Mil Tormentas Da Vida...
Resisti
À Intempérie Sempre Renhida...
Cai E
Me Levantei De Cada Procela...
Infinitas Vezes Me Abriguei Nela,
Quando
Se Me Abria Alguma Ferida...
Mas O
Deus Fez-Me Árvore E Guarida,
Plasmou-Me
Estampa De Sua Aquarela...
Envelheço, Rindo Da Mocidade...
À
Árvore Moça O Olhar De Bondade...
Talvez
Aprenda Com As Mais Antigas...
Quem Sabe Da Experiência Colhida,
Uma
Árvore De Alma Tão Sofrida,
Seus
Ramos São Sombras E Mãos Amigas...
Maceió,
21 de setembro de 2025
Jrsf
- Às
vésperas da primavera nos brindas e premias com duas maviosas poesias: dourada
e bela; dignas de registro também em aquarela!
- Duas
joias de alto quilate: uma do mestre; outra de Bilac!
- Duas
“árvores frondosas e majestosas”, pinceladas em versos, rimas e prosas,
no limiar da estação das flores e das rosas! 🌹🥀
- Ambas
já foram jovens viçosas, ou moças e formosas; embora velhas e valorosas, mantêm
seivas viçosas, inda abrigam em seus galhos: flores, folhas e orvalhos, de
ambos: de Olavo e de Ramalho!
- Duas
obras grandiosas: uma de outrora; outra de agora!
- Uma
bem de antes; outra de um sempre infante!
- Decerto,
confesso, hão de ter registro no panteão da Glória, “nas paredes da memória”
senão da própria História!
- Enfim,
poesias de belos versos e rimas cheias de harmonias ou doces melodias: coisas
que não mais são vistas hoje-em-dia!
- Aceites
meus respeitosos amplexos e sincera admiração, tirando o chapéu ao vetusto
veterano antigão e poeta JOÃO!
- AbrJG*
Caríssimo Joilson...!
Esses
teus magníficos e carinhosos comentários, em que o brilho de tua aguda
inteligência, temeráriamente, me tece tantas e imerecidas referências
elogiosas, deixam-me a tartadear inocuamente quaisquer palavras ... Mais uma
vez, reescreves os meus amiudados e desusados rabiscos, dando-lhes, a forja da
mais exuberante, rica e portentosa prosa poética...
Ao querido Amigo à minha imorredora GRATIDÃO....
O meu
abraço!
- És uma fonte de generosidade e de elevada bondade, apenas digo, disse e direi o que nos deslindas com tuas maviosas poesias, poemas, odes ou rabiscos -como referido pelo mestre-, às obras-primas, que nos ensinas com destreza e singular beleza, com esmerada sutileza e excelsa riqueza ou estimas-nos com suas proezas, especialmente com um vernáculo de ímpar riqueza!
- Folgo
em receber e ler com minha parca e pouca agudeza o que tens esgrimido e o
esgrimes com destreza digna do vetusto e veterano mestre!
- Amplexo
respeitoso e efusiva e marcial saudação castrense!
- JG*
Caríssimo Amigo Joilson...!
Agora,
já muito e muito longe do verdor daqueles meus acadêmicos anos, ousei, com
extrema timidez, ensaiar esses meus mancos versos, sempre inquinados das suas
piores manchas barrocas.
Como
não agradecer a Ti, o grande Mago das Letras, a jogar tuas luzes, com a beleza
da mais burilada prosa poética, em tão generosos e pródigos comentários, sobre
os meus pobres e iletrados garrancho apesar do seu intrincado ranço arcaico...
O que
fazer ...!? Só me resta a Ti expressar a minha mais subida gratidão, embora
discorde, completamente, de quereres me ombrear ao augusto canto de Olavo
Bilac, o representante maior do parnasianismo... Ele é ó cume da montanha... Eu
o minúsculo seixo em seu sopé.
Ao
fidalgo amigo o meu especial apreço e grande admiração. Um abraço grande...!
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