segunda-feira, 22 de dezembro de 2025

VELHA ÁRVORE

VELHA ÁRVORE


Velha Árvore Sou...! Não Fui Bela ...

Sofri, Sim, As Mil Tormentas Da Vida...

Resisti À Intempérie Sempre Renhida...

Cai E Me Levantei De Cada Procela...


Infinitas Vezes Me Abriguei Nela,

Quando Se Me Abria Alguma Ferida...

Mas O Deus Fez-Me Árvore E Guarida,

Plasmou-Me Estampa De Sua Aquarela...


Envelheço, Rindo Da Mocidade...

À Árvore Moça O Olhar De Bondade...

Talvez Aprenda Com As Mais Antigas...


Quem Sabe Da Experiência Colhida,

Uma Árvore De Alma Tão Sofrida,

Seus Ramos São Sombras E Mãos Amigas...

 

Maceió, 21 de setembro de 2025

Jrsf

  • Às vésperas da primavera nos brindas e premias com duas maviosas poesias: dourada e bela; dignas de registro também em aquarela!
  • Duas joias de alto quilate: uma do mestre; outra de Bilac!
  • Duas “árvores frondosas e majestosas”, pinceladas em versos, rimas e prosas, no limiar da estação das flores e das rosas! 🌹🥀
  • Ambas já foram jovens viçosas, ou moças e formosas; embora velhas e valorosas, mantêm seivas viçosas, inda abrigam em seus galhos: flores, folhas e orvalhos, de ambos: de Olavo e de Ramalho!
  • Duas obras grandiosas: uma de outrora; outra de agora!
  • Uma bem de antes; outra de um sempre infante!
  • Decerto, confesso, hão de ter registro no panteão da Glória, “nas paredes da memória” senão da própria História!
  • Enfim, poesias de belos versos e rimas cheias de harmonias ou doces melodias: coisas que não mais são vistas hoje-em-dia!
  • Aceites meus respeitosos amplexos e sincera admiração, tirando o chapéu ao vetusto veterano antigão e poeta JOÃO!
  • Abr
    JG*


Caríssimo Joilson...!

Esses teus magníficos e carinhosos comentários, em que o brilho de tua aguda inteligência, temeráriamente, me tece tantas e imerecidas referências elogiosas, deixam-me a tartadear inocuamente quaisquer palavras ... Mais uma vez, reescreves os meus amiudados e desusados rabiscos, dando-lhes, a forja da mais exuberante, rica e portentosa prosa poética...
Ao querido Amigo à minha imorredora GRATIDÃO....

O meu abraço!

  • És uma fonte de generosidade e de elevada bondade, apenas digo, disse e direi o que nos deslindas com tuas maviosas poesias, poemas, odes ou rabiscos -como referido pelo mestre-, às obras-primas, que nos ensinas com destreza e singular beleza, com esmerada sutileza e excelsa riqueza ou estimas-nos com suas proezas, especialmente com um vernáculo de ímpar riqueza!
  • Folgo em receber e ler com minha parca e pouca agudeza o que tens esgrimido e o esgrimes com destreza digna do vetusto e veterano mestre!
  • Amplexo respeitoso e efusiva e marcial saudação castrense!
  • JG*

Caríssimo Amigo Joilson...!

Agora, já muito e muito longe do verdor daqueles meus acadêmicos anos, ousei, com extrema timidez, ensaiar esses meus mancos versos, sempre inquinados das suas piores manchas barrocas.

Como não agradecer a Ti, o grande Mago das Letras, a jogar tuas luzes, com a beleza da mais burilada prosa poética, em tão generosos e pródigos comentários, sobre os meus pobres e iletrados garrancho apesar do seu intrincado ranço arcaico...

O que fazer ...!? Só me resta a Ti expressar a minha mais subida gratidão, embora discorde, completamente, de quereres me ombrear ao augusto canto de Olavo Bilac, o representante maior do parnasianismo... Ele é ó cume da montanha... Eu o minúsculo seixo em seu sopé.

Ao fidalgo amigo o meu especial apreço e grande admiração. Um abraço grande...!

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